29 de outubro de 2009

Mensagens saídas do limbo


Decidi abrir este blogue para publicar mais facilmente na rede mundial os textos que eu antes publicava com dificuldade no sítio virtual do Limbo. Porém, diferentemente do que decretou o Papa Bento XVI, o Limbo ainda existe, mesmo que congelado no tempo há cerca de dez anos. Sim, faz dez anos que não escrevo nada para publicar na rede (e qual a importância disso, afinal?). Quase tudo me parece muito óbvio para ser escrito. Óbvio e redundante, pois sempre parece que já tem muita gente escrevendo o que quero escrever. Então, por que mais um? Ah, porque é mais fácil publicar num blogue. O Limbo existe e eu estou escrevendo a partir dele.

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P.S. 1: O Vaticano realmente decretou o fim do limbo (o lugar para onde iam os bebês que morriam antes de serem batizados) em 2007. Não sei que destino foi dado às pequenas almas que nele habitavam até então.

P.S. 2: Desde o momento em que construí o Limbo até o dia em parei de atualizá-lo (não sei se definitivamente ou não), nunca fui ateu. Portanto, o ceticismo não influenciou na escolha do nome. Afinal, eu não era tão cético. Hoje sou muito.

P.S. 3: O Limbo foi retirado do ar, pois o serviço que o hospedava encerrou suas atividades. Enquanto esteve ativo, recebeu visitas de alguns navegantes perdidos, batizados ou não.

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